Francisco Cruz – Psicólogo Franca SP

Ansiedade

ansiedade

“A ansiedade, sob a ótica psicanalítica, é compreendida como uma expressão de conflitos inconscientes e repressões emocionais. Segundo Freud, a ansiedade é resultado de um processo de repressão de pensamentos e desejos inconscientes, que são considerados inaceitáveis pela sociedade ou pelo próprio indivíduo.”

A ansiedade é um estado emocional caracterizado por sentimentos de preocupação, medo e insegurança. É uma resposta natural do organismo a situações de estresse ou perigo, mas pode se tornar patológica quando se torna excessiva e interfere na vida cotidiana.

“A ansiedade pode ser vista como uma forma de defesa contra a ansiedade de castração, que é a ansiedade de perder o objeto de desejo ou a identidade. Isso pode ocorrer quando o indivíduo se sente ameaçado por suas próprias pulsões ou desejos, ou quando se sente incapaz de lidar com as exigências e responsabilidades da vida.

A psicanálise também destaca a importância da relação entre o indivíduo e o objeto de desejo, e como essa relação pode influenciar a ansiedade. Por exemplo, a ansiedade pode ser resultado de uma relação de dependência excessiva ou de uma relação de rejeição.”

A ansiedade pode manifestar-se de diversas formas, incluindo:

  • Transtorno de Ansiedade Generalizada- TAG: caracterizada por uma sensação constante de preocupação e medo.
  • Fobias: medo irracional de objetos, situações ou atividades.
  • Transtorno de pânico: ataques de pânico recorrentes e inesperados.
  • Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): desenvolvido após uma experiência traumática.

    É importante lembrar que a ansiedade é uma condição tratável e que buscar ajuda profissional é o primeiro passo para superá-la.

    O tratamento psicanalítico para a ansiedade busca ajudar o indivíduo a compreender e trabalhar com os conflitos inconscientes e as repressões emocionais que contribuem para a ansiedade. Isso pode envolver a exploração de sonhos, fantasias e memórias, bem como a análise das relações do indivíduo com os objetos de desejo.”


    Referências:
  • Freud, S. (1926). Inibição, Sintoma e Angústia.
  • Lacan, J. (1959-1960). O Seminário, Livro 7: A Ética da Psicanálise.
  • Klein, M. (1935). A Psicanálise das Crianças.

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